

O Libertino passeia por Braga,
a Idolátrica,
o Seu Esplendor
[PORTUGAL] M16
Duração 55'
André Louro e António Olaio
SINOPSE
Luiz Pacheco foi um escritor, editor, polemista, epistológrafo e crítico de literatura português que nasceu em Lisboa, em 1925, e morreu no Montijo em 2008.
O anti-heroi deste “O Libertino...” é o próprio Luiz Pacheco, que à data de 1961, andou nas carrinhas da biblioteca itinerante da Fundação Gulbenkian, carrinhas cheias de livros que percorriam o país real, fornecendo alimento às mentes sedentas de leitura, principalmente as jovens gerações. É à sombra de uma dessas carrinhas, estacionada em Braga, que o Libertino tenta seduzir lolitas e magalas.
Neste passeio por Braga o Libertino não viola nenhuma ética, pelo contrário, as suas conversas e reflexões descrevem-nos e dão-nos uma imagem muito mais exata da realidade portuguesa, da vida acanhada em tempos de opressão num país cinzento de violências contidas, do que toda uma literatura que se pretendeu interferente.
Ao mesmo tempo, toda esta história é marcada pelo riso, pela sátira, a ironia e auto-ironia, o prazer pela vida. A aspiração deste Libertino é expor o quão ridículo era o Portugal puritano de então.
Este é um espetáculo que transforma o texto num monólogo interpretado por André Louro que, vestindo a pele de Pacheco, recria em palco toda a riqueza de situações, acontecimentos, ambientes e estados de alma que o Libertino percorre na sua via-sacra para a redenção.
FICHA TÉCNICA
Interpretação André Louro
Encenação António Olaio
Desenho De Luz Daniel Verdades
Figurino Maria Ribeiro
Assistente De Encenação Anabela Felício
Apoios Cinema São Jorge, Companhia Teatral
Do Chiado