SINOPSE

Duas atrizes no palco, iniciam um diálogo, contam uma história. Eles imaginam uma história, constroem uma realidade e em cima dela outras histórias aparecem e desaparecem, a complexa relação e sombrio de mãe e filha, aceitação, culpa, perdão e a importância de reconhecer são alguns dos conceitos que a montagem aborda. De uma dramaturgia surrealista, a(s) história(s) transporta-nos para um universo de metáforas para um jogo cénico que entrelaça o real e o fantástico de uma forma intrigante onde a lógica e os limites da realidade convencional são. Eles desaparecem no caos criativo e absurdo. À medida que a trama avança, as atrizes mergulham em um diálogo íntimo e vulnerável, seu relacionamento torna-se cada vez mais mais complexo e enigmático. Sua interação torna-se espelho das relações maternas e filiais, onde são abordados temas como família, ressentimento, falta de empatia e busca de identidade, construindo uma realidade alternativa que reflete suas experiências e emoções mais profundas. Este mundo imaginário é apresentado como um jogo distorcido de representação sobre representação.